sexta-feira, 29 de julho de 2011

AMOR A PORTUGAL

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sábado, 23 de julho de 2011

A NORUEGA HOJE


Conheço a Noruega de leituras e de imagens.Mas a ideia que sempre tive do país é que era um exemplo a nível de democracia política e social, de expansão económica e de organização de estruturas. Um país sem barreiras porque não tinha necessidade delas. De clima frio nunca me atraiu para local de visita. Mas sabia que a qualquer momento o poderia visitar porque uma das coisas que mais me atraía nele era exactamente a segurança. Ontem todo o mundo despertou para uma nova Noruega. Talvez pela tranquilidade que nos prometia assistimos espantados ao modo como uma pessoa só conseguiu destruir o mito da segurança e fez um banho de sangue baseado, ao que tudo parece, por ideais utópicos e numa demonstração inconsequente de que um homem só desde que acredite no que faz pode destruir o que lhe apetecer. Não vou referir-me mais ao personagem porque me repugna. Quero apenas aqui deixar registado o único momento em que convivi com noruegueses e o que me encantou neles. No ano passado, durante uma excursão a Roma realizada a partir de Civita Vechia, onde o barco de cruzeiro nos tinha largado, tive como companhia uma belíssima família de pais, 3 filhas (entre os 18 e o 13 anos) e um filho (o mais novo). Escusado será dizer que eram todos uns vikings louros, de olhos azuis e enormes. Durante a viagem de ida e na de volta troquei algum do meu pobre inglês com eles e fiquei a saber que eram exactamente de Oslo. Uma simpatia. Falei-lhes de Portugal (que não conheciam) e aconselhei-os a visitarem-nos porque eles adoravam calor. Ao longo do resto do cruzeiro encontramo-nos várias vezes e eles tiveram sempre uma atenção especial comigo. Hoje recordei-os com mais força. Não sei se algum deles foi apanhado por esta tragédia. Mas não me sairam da cabeça todo o dia. Por eles senti ainda mais o que se passou e porque foi um norueguês a fazê-lo a título de nada, não consegui compreender.
Esta Europa não para de me surpreender cada vez mais. E agora negativamente

AMÁLIA - FARIA HOJE MAIS UM ANO ESTA MULHER INTEMPORAL

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O HOMEM DEVERIA SER A MEDIDA DE TUDO

O homem deveria ser a medida de tudo. De facto, ele é um estranho no mundo que criou. Não soube organizar este mundo para ele, porque não possuía um conhecimento positivo da sua própria natureza. O enorme avanço das ciências das coisas inanimadas em relação às dos seres vivos é, portanto, um dos acontecimentos mais trágicos da história da humanidade. O meio construído pela nossa inteligência e pelas nossas intenções não se ajusta às nossas dimensões nem à nossa forma. Não nos serve. Sentimo-nos infelizes. Degeneramos moralmente e mentalmente.

São precisamente os grupos e as nações em que a civilização industrial atingiu o apogeu que mais enfraquecem. Neles, o retorno à barbárie é mais rápido. Permanecem sem defesa perante o meio adverso que a ciência lhes forneceu. Na verdade, a nossa civilização, tal como as que a antecederam, criou condições em que, por razões que não conhecemos exactamente, a própria vida se torna impossível. A inquietação e a infelicidade dos habitantes da nova cidade têm origem nas instituições políticas, económicas e sociais, mas sobretudo na sua própria degradação. São vítimas do atraso das ciências da vida em relação às da matéria.

Alexis Carrel, in 'O Homem esse Desconhecido'

sábado, 16 de julho de 2011

VAMOS APRENDE A VIVER A VIDA COM UM "FILTRO SOLAR"

terça-feira, 12 de julho de 2011

É VERDADE! VOLTOU A HAVER GOLFINHOS NO TEJO

Este vídeo tem 15 dias. Voltaram os golfinhos ao Tejo. Será um prenúncio de esperança?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SE ME AMAS NÃO CHORES

A Morte nada significa,
Eu passei simplesmente para o outro lado.
Eu sou eu. Tu és tu
O que éramos um para o outro, assim continuamos.
Chama-me pelo meu nome, como sempre me chamaste,
Fala-me como sempre o fizeste,
Não uses um tom diferente.
Não tomes um ar solene ou triste,
Continua a rir do que, juntos, nos fazia rir.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome seja dito em casa como sempre foi,
Sem ênfase alguma, sem qualquer melancolia.
A vida significa o que sempre significou,
O que sempre foi: a ligação não está cortada
Porque havia eu de estar fora do teu pensamento?
Só porque estou longe do teu olhar?
Eu não estou longe,
Mas apenas do outro lado do caminho...

Vá, tudo vai bem...
Tu reencontrarás o meu coração
E nele a verdadeira ternura.
Enxuga as lágrimas. Se me amas, não chores!


(Traduzido por A. G. de Paris Match, 16-02-1995 )

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MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO - DUAS MENSAGENS


Perdemos a dra. Maria José Nogueira Pinto. Mas dela ficaram dois documentos ímpares para fazermos a avaliação da sua atitude perante a vida, a política e a partida para as mãos de Deus.


O primeiro pode ser lido em Visão Online - http://aeiou.visao.pt/a-rebelde-da-direita=f611551
 em que ela conta como se tornou a boa rebelde que conhecemos.


No segundo, que  poderá ser lido no Blog Fio de Prumo de 7.7 http://hsacaduracabral.blogspot.com/2011/07/nada-me-faltara.html
faz uma reflexão pessoal da sua vida e nos revela, como mulher de fé que era, estar pronta para partir em paz.

A sua leitura traduz-nos o modo como ela viveu e como gostaria de ser recordada. Assim a guardaremos nas nosssas memórias e nos nossos corações.