terça-feira, 30 de novembro de 2010

FESTA DA POESIA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL FLORBELA ESPANCA(2)

No âmbito da Festa da Poesia  há um concurso de poesia. Concorram. Vejam o regulamento no Facebook da Biblioteca :
http://www.facebook.com/home.php?#!/event.php?eid=114404751959252

Em seguida votem nas que já vão aparecendo. À partida deverão ser poetas novos (no ofício) e podem aparecer algumas revelações: 
http://www.facebook.com/home.php?#!/album.php?aid=249671&id=346481006229

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Festa da Poesia

Biblioteca Municipal Florbela Espanca
ENCONTROS COM POETAS. ENCONTROS COM MÚSICOS. PERFORMANCES DE POESIA. MÚSICA. EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA. TEATRO. OFICINAS.
* Dias 6, 7 e 8 de Dezembro 2010 *


Sob a égide da poesia e da sua celebração, a Câmara Municipal de Matosinhos prestará tributo à Cultura e a algumas das suas mais diversas expressões, num evento que decorrerá nos próximos dias 6, 7 e 8 de Dezembro, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, e que se consumará na sua 6ª. Festa da Poesia.
Encontros com poetas e músicos, performances de poesia, música, uma exposição de fotografia, teatro e oficinas de escrita criativa, são algumas das diferentes formas de poder sentir esta Festa.
Com uma admirável adesão por parte de um público intergeracional e heterogéneo, as 5 edições anteriores da Festa da Poesia registaram a presença de nomes como Nuno Júdice, Luísa Ducla Soares, António Torrado, Camané, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Rão Kyao, J.P. Simões, Leonor Seixas, Ruy de Carvalho, Paula Meehan (Irlanda), Claude Guerre (França), Abdelilah Suisse, Conceição Lima (S.Tomé), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Júlio Pereira, Mariano Deidda, Manuel Freire ou Ana Moura.

Este ano, e dando continuidade à excelência dos programas de edições anteriores, mantemos a fasquia elevada. Preocupamo-nos em conseguir um programa fresco e inovador, capaz de chegar aos diversos públicos, levando-os numa viagem sensorial por destinos improváveis.
A entrada é livre e gratuita!

Programa - Festa da Poesia 2010
Dia 6
10.00h Teatro “Florbela in Aqua” BMFE
10.30h Mostra Bibliográfica de Poesia Infantil BASMI
11.00h Ateliê - Experiências de escrita criativa para crianças BMFE
15.00h As crianças conversam com... David Machado BMFE

Dia 7
09.30h Estendal de Poesia BMFE
10.00h Caça ao poema: Com o uso de palavras soltas, construir-se-ão poemas. BMFE
11.00h Ler, contar e ouvir… BMFE
11.00h "Chuva de Balões com Poemas" BASMI
11.00h As letrinhas da Carochinha com... Luis Portugal Cineteatro Constantino Nery
10.30h Teatro infantil: “Leituras Florbela Espanca” BASMI

14.30h Ler, contar e ouvir… BMFE
15.00h As letrinhas da Carochinha com... Luis Portugal Cineteatro Constantino Nery
18.00h À conversa com... José Luís Peixoto e Fernando Guimarães BMFE
19.00h Inauguração da Exposição de Fotografia do Mestre Eduardo Teixeira Pinto BMFE


21.30h Poezz - Quarteto de Jazz (com o jornalista Nicolau Santos) BMFE

Dia 8
10.00h Ateliê - Aviões de papel com poesia BMFE
11.00h Teatro infantil: “Leituras Florbela Espanca” BMFE
15.00h Ateliê - Aviões de papel com poesia BMFE


15h.30 À conversa com...Rosa Alice Branco, Jorge Sousa Braga, Mário Pinheiro, Nuno Higino e Joana Rêgo BMFE
16.30h Declamação de Poesia - Participantes do concurso de poesia do Facebook BMFE
17.00h O Som das Palavras BMFE
18.00h Trilogia – Artes Visuais / Música / Poesia com... José Fanha e António Palma ao piano BMFE

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

CONCERTO DA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO NA IGREJA DE MATOSINHOS (2)

Melhor do que as minhas palavras sobre o concerto de ontem,  para tentar mostrar-vos a minha emoção, aqui vos deixo o link com um pouquinho do que nos foi dado assistir
http://videos.sapo.pt/sHc5Spu7u6u7lGeYsyIK

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A ORQUESTRA SINFÓNICA NO PORTO NA IGREJA DE MATOSINHOS


Pelas 15,30 desta tarde cinzenta de Outono, no âmbito do projecto "A orquestra vai à Escola", a Orquestra Sinfónica do Porto abandonou a Casa da Música e veio deslumbrar os alunos da USFE e seus convidados no espaço mágico da Igreja de Matosinhos. Local ímpar, ali se encontrou a música com o seu cenário natural: o esplendor do barroco. Foram tocadas obras de ´Henry Purcell, Haendel e Haydn. Tocou-me especialmente "Water music" e a "Music for Royal Fireworks " de Handel. Criadas para acompanharem 3 festas aquáticas diferentes no rio Tamisa, estas sinfonias fizeram-me recordar o célebre tríduo des festas que marcou a ianuguração do nosso Altar-mor, praticamente na mesma época, festas essas feitas ao gosto da época e em que, como em Inglaterra, se realizaram cortejos alegóricos em que Neptuno,o deus do mar, tinha um papel principal. Foi uma memória que me emocionou fortemente. Em História também há coincidências e esta foi uma delas.


Obrigada à Orquestra pela sua deslocação até nós. Obrigada à direcção da Usfe pela iniciativa. O vosso trabalho, intenso, foi certamente compensado pela atenção emocionada da assistência.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CONSELHO ÀS MINHAS AMIGAS

VIVER DESPENTEADA

Decidi aproveitar a vida com mais intensidade...
O mundo é louco, definitivamente louco...
O que é bom, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto, enruga.
E o que é realmente bom nesta vida, despenteia...


- Fazer amor - despenteia.
- Nadar - despenteia
- Pular - despenteia.
- Tirar a roupa - despenteia.
- Brincar - despenteia.
- Dançar - despenteia.
- Dormir - despenteia.
- Beijar com ardor - despenteia.

É a lei da vida: Vai estar sempre mais despenteada a mulher que decide andar na montanha russa, que aquela que decide não subir.
Por isso, a minha recomendação a todas as mulheres:
entrega-te,
come coisas gostosas,
beija,
 abraça,
dança,
apaixona-te,
faz amor,
relaxa,
viaja,
salta,
dorme tarde,
acorda cedo,
corre,
voa,
canta,
arranja-te para ficares linda,
arranja-te para ficares confortável,
admira a paisagem, aproveita,
e
acima de tudo:


Deixa a vida despentear-te!!!!
O pior que pode acontecer é que precises de te pentear de novo...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O TEMPO PRESSENTE O INVERNO

O tempo pressente o Inverno.
O sol foi enroupado pelas nuvens
E a chuva aparece a espaços regulares.
Tudo isto me sugere intimidade
Que transporta paz
E muita serenidade.
Com o silêncio
Ouço melhor os pensamentos
Sinto mais os sentimentos
E retomo recordações.
Raramente partilhado
É um tempo só meu
Que aguardo em cada ano
De coração desnudado


GM

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PARA TODOS OS HOMENS E PARA AS MINHAS AMIGAS COM PAIXÃO

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DE IR ÀS LÁGRIMAS

Desculpem-me, isto deveria estar no outro blog, mas não resisto ao nosso hino do Norte. E ele foi cantado assim no Porto no dia 7. É mesmo fantástico! Avós, pais, filhos e netos cantaram em uníssono. É um hino sem tempo...

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PRAZERES

Não sou de grandes prazeres
Daqueles que evocam
O infinito ou o pecado.
Bastam-me os pequenos
De preferência variados:
Um livro que se descobre
E se lê em solidão;
Uma música, talvez um swing,
Que me arrasta a paraísos perdidos;
Um encontro de amigos
Festejado em união
De uns tintos bem escolhidos…
Marcado ou inesperado
Tudo para mim é um prazer
Se me enche o coração.


GM

sábado, 6 de novembro de 2010

TARDE DE OUTONO

Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...


Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?


A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!

E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...


Olavo Bilac

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010


Sombrios mensageiros das violetas,
De longas e revoltas cabeleiras;
Brancos, sois o casto olhar das virgens
Pálidas que ao luar, sonham nas eiras.



Vermelhos, gargalhadas triunfantes,
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Carícias sensuais d´amor e gozo;
Crisântemos de sangue, vós sois beijos!



Os amarelos riem amarguras,
Os roxos dizem prantos e torturas,
Há-os também cor de fogo, sensuais…

Eu amo os crisântemos misteriosos
Por serem lindos, tristes e mimosos,
Por ser a flor de que tu gostas mais!



Florbela Espanca

Porque gosto muito de crisântemos nunca consigo ligá-los à ideia de morte, costume tão enraizado na nossa cultura da homenagem a quem partiu. Acho que eles têm é o azar de aparecer justamente na época de finados. Tal como o amante de Florbela está é uma das flores de que eu gosto mais. Por isso hoje e durante esta época eles estarão postos na minha mesa de trabalho