quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SEM VENTO

Sem vento não posso ir,
Nem quero ficar.
Como prosseguir,
Se p’ra velejar
A motricidade que o vento dá
É o que traz à vela, emoção;
É o que leva a nau a fluir pelo mar?
Minhas mãos não bastam
No exercício de remar.
Há tanta água, quanto solidão.
Será que em vão mil vagas enfrentei?
Serão meus dias como vãs respostas?
...(gaivotas pelo ar).
Na rude calmaria desse mar.
Na barca que se tem por coração.

Frederico Salvo

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