domingo, 29 de agosto de 2010

TEMPO

E depois?
Depois o tempo não parou
Nem nos parou.
Às vezes estremeceu,
É certo,
E pareceu ficar suspenso.
Mas sempre tivemos
A capacidade de o agarrar.
E não nos perdemos nas ausências
Porque nunca as marcámos em calendários
Nem as medimos em relógios.
Apenas as vivemos na espera da chegada.

Se isto não é amar,
Tu não existes
E eu sou o nada…


SS

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