quarta-feira, 3 de março de 2010

PARA O MEU BANDO

GAIVOTAS

Ondas rebeldes apagam as pegadas na areia,
Desafiando toda a presença humana.
Imóvel, observo as minha utopias,
Pairam sobre a vida, em jeito de bandos de gaivotas,
Ora num suave planar junto ao solo,
Ora elevando-se num céu cor de cinza.
Uma, mais ousada, aproxima-se de mim.
Descreve circunferências mais e mais apertadas,
Pousa ao alcance da mão e olha-me fixamente,
Nos olhos a esperança e as lágrimas dos navegantes.
Agita as asas com o poder das águias,
E com uma suave brisa descola,
A toda a volta resta, apenas, um estéril areal.
E além dele, um infinito mar de oportunidades.

M.Daedalus

2 Comentários:

Às 9 de março de 2010 às 20:24 , Anonymous Anónimo disse...

As gaivotas... como elas inspiram os poetas! É impossível contemplar os seus voos sem as admirar!
Para todas elas a minha homenagem.
gaivota do sul

 
Às 9 de março de 2010 às 22:20 , Blogger Gaivota Maria disse...

Nos dias de temporal as gaivotas têm andado a esvoaçar por cima de minha casa. Gosto de as ver, mas não de as ouvir. Ouvir por ouvir prefiro o meu bando particular. Um abraço

 

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