sábado, 28 de fevereiro de 2009

SINAIS DE PRIMAVERA

Elas avisam-me sempre
Que a Primavera vem aí.
A cada dia deste Inverno as espreitei
(às vezes de longe, se chovia).
E esperei,
Desde o primeiro rebento que descobri
Com o sol dos últimos dias,
Que no arbusto, até então adormecido,
Acordasse em qualquer manhã uma flor.
Mas a surpresa foi bem maior:
Para compensar a chuva e o frio
Da estação que está no fim
Elas chegaram todas ao mesmo tempo
E um só arbusto transformou-se num jardim.
gm

Etiquetas:

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

ESTÁ DESCOBERTO O MISTÉRIO DO DESAPARECIMENTO DA GAIVOTA MIMI

Pois é verdade! Andei uma semana a telefonar, preocupada pela falta de notícias e comentários neste blog, e eis que descobri que a Gaivota Mimi bateu asas e foi purificar-se do Carnaval para a Terra Santa. Como ela gosta muito de cantar, esperemos que no seu regresso nos brinde com uma canção em hebraico. Pelo menos igual a que se segue aqui em baixo. Bom regresso, Mimi.

PARA A NOSSA GAIVOTA VIAJANTE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

PARA UMA CURIOSA DO POETA EM CAUSA

Se te conheci foi numa página ímpar dum livro
de poemas e não, como dirão talvez para tornar
verosímil uma história que nunca o poderá
ser, em montmartre ou nas folies-bergère. Se

te conheci tinhas o cabelo curto e um anel de
prata, nenhum outro adorno ou adjectivo, e
pouco valor tudo quanto me dissesses ou
levasses a dizer. Se te conheci foi para

fingir ter dado importância às tuas palavras
no fundo para que em ti e no mundo, num
qualquer instante sem poesia ou outro
fingimento, houvesse de novo alguma importância

um pouco de mistério. Sejamos claros: o desejo
é sempre singular e cruel. Se te conheci
foi apenas para que me fosse mais custoso
olhar o passado ao preparar-me para morrer

Hugo Santos

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

UMA DAS GRANDES MÚSICAS DA MINHA VIDA

SEM TÍTULO

Eram umas mãos trémulas, lembro.

Deitavam-se no meu corpo e com ele adormeciam.

Feitas às vezes de pequeninos gestos, acariciavam.

Sabiam os segredos da terra e por isso calavam.

'Toca-me', pedia-te.

Estendias os braços para diante

e era o meu corpo que vinha procurá-los.

HUGO SANTOS

Etiquetas:

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

JÁ QUE NÃO VAMOS AO BRASIL NEM A TORRES VEDRAS, FIQUEMOS POR VENEZA

CARNAVAL DE VENEZA


A festa carnavalesca de Veneza tem duração de 10 dias. Durante as noites realizam-se bailes em salões e as companhias conhecidas como "compagnie della calza" realizam desfiles pela cidade. Entre as mais conhecidas estão Os Antigos e Os Ardentes.

Os trajes que se usam são característicos do século XVIII, e são comuns as "maschera nobile", ou seja, máscaras nobre, caretas brancas com roupa de seda negra e chapéu de três pontas. Desde 1979 foram sendo somadas outras cores aos trajes, embora as máscaras continuem a ser brancas, prateadas e douradas. Em 1797 Veneza passou a fazer parte do Reino Lombardo-Véneto, quando Napoleão Bonaparte assinou o tratado de Campo Formio. No que respeita ao Carnaval, os festejos foram proibidos. No ano seguinte os austríacos tomaram conta da cidade. Os festejos só foram restabelecidos em 1979 de forma oficial, após quase dois séculos de ausência. Desde então a festa faz-se nos dias antes da Quaresma. ( Fonte: Wikipédia)

Etiquetas: ,

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

PARA A PASSARADA DO SUL QUE POR AQUI ESVOAÇA


AMO-TE LISBOA VIRADA AO TEJO

Dizem que um dia alguém cantou…
Que por amores Lisboa se perdeu!
Por amores se perde quem lá voltou.
De amores se perde quem lá nasceu.

Dizem que um dia alguém contou.
Que uma moira cativa no Tejo desceu.
Por amores, Lisboa, a moura libertou,
De amores, por Lisboa, a moira morreu.

Juntaram-se os telhados enfeitiçados,
Apertadinhos os dois e entrelaçados,
Num fado castiço, numa rua de Alfama.

E o Tejo, que é velho, beija a Cidade:
Morre-se de amor em qualquer idade,
Perde-se por Lisboa, quem muito ama!

Rogério Martins Simões

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

VAMOS PINTAR O NOSSO DIA COM MÚSICA E TERNURA

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

DESCULPEM-ME O TOM, MAS É PRECISO TER LATA

Ontem à noite, dia 15 de Fevereiro, depois do telejornal da noite, a TVI apresentou uma impressionante reportagem sobre o estado do Ensino Especial neste país. A forma como este ensino está a ser praticado é conhecido por todos os pais e professores que dele necessitam ou por eles está a ser praticado. Com a devida autorização do Ministério, a repórter da TVI vistou algumas escolas a que o ME chama de Escolas de Referência, ou seja locais que se supõe estarem devidamente preparados para a integração dos alunos deficientes. Aquilo a que assistimos foi a mais uma VERGONHA: alunos deficientes a terem aulas em cubículos, outros em turmas só de deficientes, os professores (à excepção de um caso) a declararem que não têm formação específica e/ou que o material que têm é comprado ou feito por eles próprios, alunos a passarem o dia apenas com os auxilares de educação educativa, enfim... a coisa mais aproximada do 3º mundo que foi possível ver. A entrevistadora interrogou entretanto o secretário de estado Valter Lemos que lhe foi respondendo que não sabia, que desconhecia, que o problema deveria ser da escola e da falta de coordenação das escolas com o ME, que tínhamos do ensino especial mais avançado... só faltou dizer , como o faria Sócrates, que aquilo era um insulto para o governo.
Fiquei arrepiada até porque há cerca de 30 anos fui professora de um surdo e posteriormente de um cego. E tive apoio. E os alunos estavam integrados. Claro que as coisas nem sempre eram fáceis. Mas as próprias turmas colaboravam.
Hoje de manhã, 16 de Fevereiro, no noticiário das 8h da manhã ouvi, com os mesmos ouvidos da véspera, que o Ministério vai implementar um número sem fim de novidades no Ensino Especial.
Coincidência estranha esta, logo no dia a seguir à Reportagem da TVI e da qual o ME tinha conhecimento. E..., moral da história, como diziam as antigas fábulas: AS ELEIÇÕES VÊM AÍ, POR ISSO NADA COMO ABRIR A CAÇA AOS PARVOS= VOTANTES

Senhores governantes do PS: JÁ QUE NÃO TÊM VERGONHA, PELOS MENOS SEJAM DISCRETOS E DEIXEM DE PASSAR ATESTADOS DE MALUQINHOS AOS PORTUGUESES.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

DEPOIS DE TANTA POESIA APETECEU-ME OUVIR VILLARET. COMPARTILHO COM O BANDO ESTE "RECADO A LISBOA"

sábado, 14 de fevereiro de 2009

DA GAIVOTA DO SUL PARA O DIA DE HOJE

Por muito tempo...

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência,
essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

e ainda

POEMA 18
Aquí te amo
En los oscuros pinos se desenreda el viento.
Fosforece la luna sobre las aguas errantes.
Andan días iguales persiguiéndose.
Se desciñe la niebla en danzantes figuras.
Una gaviota de plata se descuelga del ocaso.
A veces una vela. Altas, altas estrellas.
O la cruz negra de un barco. Solo.
A veces amanezco, y hasta mi alma está húmeda.
Suena, resuena el mar lejano. Este es un puerto.
Aquí te amo. Aquí te amo y en vano te oculta el horizonte.
Te estoy amando aún entre estas frías cosas.
A veces van mis besos en esos barcos graves,
que corren por el mar hacia donde no llegan.
Ya me veo olvidado como estas viejas anclas.
Son más tristes los muelles cuando atraca la tarde.
Se fatiga mi vida inútilmente hambrienta.
Amo lo que no tengo. Estás tú tan distante.
Mi hastío forcejea con los lentos crepúsculos.
Pero la noche llega y comienza a cantarme.
La luna hace girar su rodaje de sueño.
Me miran con tus ojos las estrellas más grandes.
Y como yo te amo, los pinos en el viento,
quieren cantar tu nombre con sus hojas de alambre.

Pablo Neruda

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PARA TODO ESTE BANDO DE GAIVOTAS APAIXONADAS



Etiquetas:

SÓ NOS FALTAVA ESTA!!! S.VALENTIM DISFARÇADO DE PERDIGÃO


Pareçe caqui andão há precura de verçalhada para o Valentin pur iço tanbèm qero mandar uns verços pramanhan:

Crida gaibota maria
És bela cumuma felor
penço em ti cum alegria
E dequelaro meu amor

Neste dia de rumançe
Be my dear valentine
Bem daí, let's dance
Eu çerei teu e tu mine

(as palabras en istrangeiro tirei dum libro calquer, num me lembru)

perdigon

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

UM AMOR EM TOM MAIOR

A GUITARRA E O CLARIM
Todo o caso tem um fim
E se á noite se encontravam
A guitarra e o clarim
Na mesma cama ficavam.
Mas quando se descruzavam
Por coisas assim-assim
Era por ela, p'ra mim
Ser guitarra não clarim.
Como pode uma guitarra
Ler a agenda dum clarim?
Tudo nota e nada conta
Fecha o livro e diz que sim.
E por contar, que contava
O clarim, ao recolher?
Era cinema sem crer
Que nem à noite enganava.
Pode o clarim dar a volta
Às ancas duma guitarra?
E que contava a guitarra
Das prosápias do clarim?

Júlio Pomar,
Àlbum “À Noite” de Carlos do Carmo

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

AMOR COMO EM CASA

Regresso devagar ao teu sorriso

como quem volta a casa.

Faço de conta que não é nada comigo.

Distraído percorro o caminho familiar da saudade,

pequeninas coisas me prendem,

uma tarde num café, um livro.

Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor,

e às vezes faço coisas que não devo,

regresso devagar a tua casa,

compro um livro,

entro no amor como em casa.

Manuel António Pina

GABION DIXIT

istou cuasi sem penas de tantu cupiar:

OH,como gostaria de passar metade do dia,
sonhando belos sonhos,
contando-te os meus pensamentos com langor ,
em enlevo, por vezes em silêncio.

Ó minha bem amada gaivota dia dos meus dias,
luz das minhas noites,
minha esperança,
minha adorada,
minha inteiramente amada,
minha única querida,
quando te verei?
Como amo as tuas bicadas,
ligeiramente carregadas de ironia.
Respirar nas tuas penas,
apertar-te nas minhas asas-é destas coisas que retiro a minha coragem.

Um beijo meu anjo um beijo saboreado lentamente junto ao mar.

HONORÉ DE BALZAC(1799-1850)"Carta para a sua amante"

gabion

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

QUANDO O FADO TEM POESIA E CANTA O AMOR

Vou contigo, coração
Certa noite o meu destino
Vi, nos teus olhos fatais;
E fiquei tão pequenino
Que desde então, imagino
Segui-los p'ra onde vais
Não sei voltar ao passado
Nesta noite derradeira
Vejo-te ainda a meu lado
Mas neste fado bailado
Arde a minha vida inteira
Coração da minha vida
Vida do meu coração
Em cada noite perdida
Uma promessa esquecida
Naquele olhar sem perdão
Vou contigo, coração
A morrer dentro de mim
Se ainda bates sem razão
Não te sei dizer que não
Vou contigo até ao fim
Poesia de Fernando Pinto do Amaral cantada por Carlos do Carmo

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MAÑANA EN GALICIA

Esta mañana
Había una alfombra de gaviotas en la orilla dorada del mar.
Esta mañana había plateadas barcas de pesca pero non había olas.
Esta mañana entraba en el puerto
Un buque grande de cruceros
De los que hacen soñar con paisajes exóticos
y amor en noches de luna llena.

Pero esta mañana non había veleros
como aquel en que nos gustaría
surcar las rias gallegas,
escuchar el silencio,
darnos las manos
y querernos mucho.
Soror Saudade

PARA TI

Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo.
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram no minuto
em que talhei o sabor do sempre.
Para ti dei voz às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto

domingo, 8 de fevereiro de 2009

2ª CONTRIBUIÇÃO PARA O S. VALENTIM

Me gusta
Lo gusto
Que tienes
En el viaje
Que haco
En tu cuerpo
De flor
Y tu
Regazo de rosa

MC

1º CONTRIBUIÇÃO DE POESIA PARA O NOSSO S.VALENTIM

Gaivota do vento disse...
Para responder ao desafio da Gaivota Maria, envio um poema de amor de Pablo Neruda:


" Quero quando morrer tuas mãos em meus olhos
Quero a luz,quero o trigo de tuas mãos amadas
passar uma vez mais sobre mim essa doçura;
sentir tua suavidade que mudou meu destino.(...)"

Obrigada, Gaivota do Vento. Um Neruda cai sempre muito bem. Todos os dis e não só esta semana

sábado, 7 de fevereiro de 2009

FALTA UMA SEMANA PARA O S. VALENTIM

Perfil de primavera
Nas mãos que eu ergo acima desta ausência.
O meu sangue desperta, cria raizes no teu sangue
Nos jardins desertos da nossa solidão.
As minhas mãos, as tuas mãos, os corpos abraçados
E a única cidade construida para o nosso amor:
Nua, inquieta.Clandestina.
A tua boca no meu peito. Os beijos Demorados. E todos os silêncios.
As ruas que eu abri no teu olhar
Começam nos meus dedos.
Vem.Eu amo-te.

Joaquim Pessoa

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A UM PASSO DO AMOR - VEM AÍ O S. VALENTIM

Hoje à tarde fui ao cinema com uma gaivota deste bando. Era um filme de amor. De volta a casa na minha procura diária de um poema encontrei este, do Nuno Júdice, e não resisti a partilhá-lo com as minhas gaivotas, gabión e outros pássaros que queiram connosco celebrar o amor. E já que falámos de amor, como vem aí o S. Valentim que tal mandarem-me poesias apaixonadas para animarem o blog? Fico à espera e agora saboreiem esta:

ATÉ AO FIM

Mas é assim o poema: construído devagar,

palavra a palavra, e mesmo verso a verso,

até ao fim. O que não sei é

como acabá-lo; ou, até, se

o poema quer acabar. Então, peço-te ajuda:

puxo o teu corpo

para o meio dele, deito-o na cama

da estrofe, dispo-o de frases

e de adjectivos até te ver,

tu,

o mais nu dos pronomes. Ficamos

assim. Para trás, palavras e versos,

e tudo o que

não é preciso dizer:

eu e tu, chamando o amor

para que o poema acabe.

Nuno Júdice

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PROFESSORES REFORMADOS PARA TRABALHO VOLUNTÁRIO NA ESCOLA!!!!

O Ministério da Educação pretende recrutar professores reformados para, em regime de voluntariado, colaborarem no apoio aos alunos nas salas de estudo, em projectos escolares ou no funcionamento das bibliotecas.
Segundo um projecto de despacho do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, a que a Lusa teve acesso, as escolas definem no início de cada ano lectivo as suas necessidades, estabelecendo o perfil dos candidatos a recrutar e elaboram um programa de voluntariado.O programa tem a duração de um ano lectivo, sendo renovável por iguais períodos de tempo. O trabalho do professor voluntário implica um mínimo de três horas por semana.No final de cada ano lectivo, os professores voluntários elaboram um relatório anual da sua actividade, no qual deve constar uma autoavaliação*. Para a coordenação do trabalho voluntário será criada ao nível de cada Direcção Regional de Educação uma estrutura própria.As áreas de intervenção do professor voluntário incluem ainda o apoio à formação de professores e pessoal não docente, o planeamento e realização de formação para pais, o apoio a visitas de estudo e o envolvimento em projectos de melhoria da sociedade local.No texto do projecto de despacho, o secretário de Estado da Educação afirma que o "trabalho dos docentes aposentados se constituirá como uma actividade assente no reconhecimento das suas competências científicas, pedagógicas e cívicas, exercida de livre vontade, sem remuneração, numa prática privilegiada de realização pessoal e social".


Publicado por Lusa e Educare

*A autoavaliação será para a progressão na carreira?

ORA TOMA!!!

Etiquetas: ,

ESTA É AGORA A MINHA ESCOLA

Escola



O que significa o rio, a pedra,

os lábios da terra que murmuram,

de manhã, o acordar da respiração?



O que significa a medida das margens,

a cor que desaparece das folhas

no lodo de um charco?



O dourado dos ramos na estação seca,

as gotas de água na ponta dos cabelos,

os muros de hera?



A linha envolve os objectos

com a nitidez abstracta dos dedos;

traça o sentido que a memória não guardou;



e um fio de versos e verbos canta,

no fundo do pátio,

no coro de arbustos que o vento confunde com crianças.



A chave das coisas está no equívoco da idade,

na sombria abóbada dos meses,

no rosto cego das nuvens.



Nuno Júdice

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Let it snow - Dean Martin

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O GATO QUE ENSINOU UMA GAIVOTA A VOAR

Quem se lembra deste livro de Luís Sepúlveda?
Pelo menos eu que, depois de várias semanas de chuva, encontrei uma música a condizer com o alerta amarelo/laranja. Ouçam-na com o fundo da água a escorrer nas vidraças.
Bom domingo

LA GATA BAJO LA LLUVIA . Pastora Vega