segunda-feira, 14 de julho de 2008

OUVIR A EXISTÊNCIA

Eu não ouço as nuvens
nem entendo a língua das correntes!
Sei da sua existência, sigo os seus movimentos
vindos de outros tempos e lugares.
Neles me deixo transportar
em direcção à sabedoria de quem aceita o que existe.
Eu não sei o porquê das coisas!
Sei apenas o que me faz bem e o mal que me atormenta.
Sei o que sinto nas noites de invernia
ou quando o vento me acaricia e me acalma.
Sei isto e sei que é pouco, mas sei que este pouco
é o segredo da vida que não me atrevo a desvendar.
Porque não quero saber, se saber é fechar, prender ou atar a liberdade em acção.


Alexandre P.

Um querido e jovem autor, uma espécie de meu filho mais velho

1 Comentários:

Às 14 de julho de 2008 às 17:48 , Anonymous Anónimo disse...

Parabéns, Alexandre, se passares por aqui.
Brinca sempre com as palavras (e com a Vida) como tão bem te vejo já a saber brincar, e, sobretudo, nunca re deixes "prender ou atar".
A música que te é dedicada acima, merece-la bem!

Um beijo.
Paula C.

 

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