domingo, 16 de setembro de 2007

E FOI ASSIM...

Os primeiros a chegar

Ontem, sábado, 15 de Setembro, no Restaurante “Monopólio” da Anje, na Pasteleira, com o apoio cúmplice da Dra. Elsa de Morais, uma das responsáveis daquele Restaurante, foi possível reunir e servir um muito agradável almoço a 90 dos antigos colegas do curso de História 80-84 da Flup. Eu, que fiz parte dele, e que, para além disso, dei o meu contributo para a sua realização, e porque era a mais velha dos presentes (embora não parecesse, não é colegas?) vivi intensamente todos os momentos que tivemos o prazer de partilhar. A ansiedade ou a expectativa ou as saudades, pô-los a chegar bem antes da hora marcada. O hall da Anje parecia o corredor da Faculdade. E enquanto uns se abraçavam, outros iam chegando. As caras diziam-nos muito da felicidade que por ali ia. O mais difícil era os nomes. Mas bem depressa isso foi ultrapassado com a ajuda de uns e outros, com umas etiquetas recordatórias e com a expressão de “lata”: -Eu sou fulano! E tu? Mas a falar verdade apesar das gordurinhas, das ruguinhas, dos penteados diferentes ou das carecas e das cãs, havia algo nos traços de todos que nos despertava memórias que os tornavam imediatamente reconhecíveis. E não é que alguns estavam rigorosamente como há 23 anos? Falou-se dos ausentes, dos que não puderam ou não quiseram aparecer. Conversou-se sobre realizações pessoais e alguns fracassos. Lágrimas, se as houve, foram de alegria. Hoje, domingo 16, creio que ninguém se lembra do que comeu ou bebeu, da beleza daquela varanda sobre o rio, dos nomes de toda a gente. Hoje, novamente afastados, saboreamos a recordação deste matar de saudades, deste voltar ao espírito do Campo Alegre e acreditamos firmemente, depois deste êxito, que outrora fomos na realidade um grupo bastante coeso e que, daqui a dois anos, dessa vez com aqueles que foram nossos professores, iremos estar a festejar os nossos 25 anos de canudo.

E pela malta não há nada, mesmo nada? F R A………


Por favor - Quem tiver fotos mande-as para a Comissão

3 Comentários:

Às 16 de setembro de 2007 às 20:24 , Blogger Unknown disse...

Uma gaivota poisou ali para as bandas da Foz, numa paisagem de sonho.
O nevoeiro matinal parecia não querer levantar. As brumas ameaçavam trazer um cinzento apagar de memórias e os espíritos inquietos inquiriam-se sobre o que iria acontecer.
Mas a gaivota estava determinada...
Por ela o futuro iria ser risonho.
Bem dizia o poeta que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança. O que o poeta não sabia é que, sempre que uma gaivota sonha, o impossível se transforma em realidade.
As outras aves do bando chegaram receosas. O medo do desconhecido estava espelhado nos bicos.
Mas a palavra amiga da gaivota fazia com que todos se sentissem em casa. Naquela falésia sobre o rio, o sol começou a brilhar.
Todas as preocupações se desvaneceram e os sorrisos surgiram.
Estavam todos bem unidos, como nos tempos de outrora. O bando estava de novo reunido.
E, o que era mais importante, com desejo de voar sempre mais alto.
Obrigado Gaivota Maria.

 
Às 16 de setembro de 2007 às 20:29 , Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
Às 16 de setembro de 2007 às 21:49 , Anonymous Anónimo disse...

E não é verdade que foi mesmo assim!!!!!... Bem hajam Isabel e Paula pela ideia (que muitos de nós tiveram, tantas vezes!) mas, sobretudo, bem hajam pela coragem da sua concretização (isso foi o que a nós - os da ideia - sempre faltou!). Gostei muito de reencontrar os Colegas, de circular pelas memórias de um tempo vivido em comum e sentir que, daqueles 4 anos, ficou alguma coisa mais do que um simples canudo.
Isilda

 

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