segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ella Fitzgerald ad Ronnie Scott's 1974 - The Man I Love

Esta é mesmo das de maior culto para mim

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Fabuloso e Arrepiante !!! Gente da minha terra - Mariza

Mais outro do meu culto pessoal

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Michael Bublé - You and I

Uma outra música de culto, Doce como os poentes de Outono

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Étè indien

Para quem parilha comigo um amor de Outono indiano e de Sinatra

AVISO À NAVEGAÇÃO


Agradeço que até 3ª feira 25 de Setembro se esqueçam que eu existo e não me mandem ficheiros pesados porque vou para as vindimas e na "aurdeia" o portátil não consegue abrir bem o que me mandam . Agradecida

domingo, 16 de setembro de 2007

DEUS ESTEVE CONNOSCO


Quando ontem ao fim da tarde, mais propriamente quase à noite, abandonei o restaurante do nosso reencontro, regressei a casa pela marginal da Foz, o meu caminho favorito para Matosinhos. Deus brindou-nos com um dia espectacular em todos os aspectos. E numa curva, já na Cantareira, ofereceu-me, para descanso dos olhos e do corpo tenso, um espectacular pôr-do-sol que gostaria de partilhar com vocês, os que foram para outro lado da cidade ou saíram mais cedo e não o poderam apreciar. Foi o culminar das sensações do dia. Saí do carro, atravessei o largo do Castelo de S. João da Foz e fiz a fotografia que vos deixo aqui como a chave de um momento inesquecível. Um abraço

Mais outra parte da assistência

Uma parte da assistência

E FOI ASSIM...

Os primeiros a chegar

Ontem, sábado, 15 de Setembro, no Restaurante “Monopólio” da Anje, na Pasteleira, com o apoio cúmplice da Dra. Elsa de Morais, uma das responsáveis daquele Restaurante, foi possível reunir e servir um muito agradável almoço a 90 dos antigos colegas do curso de História 80-84 da Flup. Eu, que fiz parte dele, e que, para além disso, dei o meu contributo para a sua realização, e porque era a mais velha dos presentes (embora não parecesse, não é colegas?) vivi intensamente todos os momentos que tivemos o prazer de partilhar. A ansiedade ou a expectativa ou as saudades, pô-los a chegar bem antes da hora marcada. O hall da Anje parecia o corredor da Faculdade. E enquanto uns se abraçavam, outros iam chegando. As caras diziam-nos muito da felicidade que por ali ia. O mais difícil era os nomes. Mas bem depressa isso foi ultrapassado com a ajuda de uns e outros, com umas etiquetas recordatórias e com a expressão de “lata”: -Eu sou fulano! E tu? Mas a falar verdade apesar das gordurinhas, das ruguinhas, dos penteados diferentes ou das carecas e das cãs, havia algo nos traços de todos que nos despertava memórias que os tornavam imediatamente reconhecíveis. E não é que alguns estavam rigorosamente como há 23 anos? Falou-se dos ausentes, dos que não puderam ou não quiseram aparecer. Conversou-se sobre realizações pessoais e alguns fracassos. Lágrimas, se as houve, foram de alegria. Hoje, domingo 16, creio que ninguém se lembra do que comeu ou bebeu, da beleza daquela varanda sobre o rio, dos nomes de toda a gente. Hoje, novamente afastados, saboreamos a recordação deste matar de saudades, deste voltar ao espírito do Campo Alegre e acreditamos firmemente, depois deste êxito, que outrora fomos na realidade um grupo bastante coeso e que, daqui a dois anos, dessa vez com aqueles que foram nossos professores, iremos estar a festejar os nossos 25 anos de canudo.

E pela malta não há nada, mesmo nada? F R A………


Por favor - Quem tiver fotos mande-as para a Comissão

sábado, 15 de setembro de 2007

FOI BOM DE MAIS PARA SER VERDADE...




Isto é só uma parte dos que estiveram presentes no 23º aniversário do Curso de História 80-84 da FLUP. Depois vos contarei como foi. FOI ÓPTIMO!!! Valeu a pena viver um momento assim.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Amores de Estudante

Esta é a música de fundo para o texto que se segue. Um abraço de saudades

REGRESSO AO ESPÍRITO DO CAMPO ALEGRE

Nascemos, crescemos e morremos - Este ciclo, que é inevitável, é o percurso da vida de todos os seres. Nós, porque humanos, vivemo-lo de um modo diferente porque temos a faculdade de pensar e sentir, com a cabeça e com o coração. E porque cada ser em si é diferente todo o nosso caminho é vivido de forma diferente. Em determinadas épocas, contudo, a vida organiza um jogo de xadrez, pega em nós e transforma-nos em peças do jogo: e enquanto ele decorre nós aproximamo-nos e afastamo-nos na sequência das jogadas. Mas como seres humanos vamos estabelecendo entre nós relações de afectos (positivos ou negativos) em função dos interesses individuais. Acabado o jogo, a vida dispersa-nos e nós afastamo-nos. Do jogo parece que só guardamos o trajecto de cada um dos lances.
Há 23 anos, a vida reuniu numa casa da cidade do Porto, na Rua do Campo Alegre, mais propriamente na Faculdade de Letras, entre muita outra gente que já lá estava, um determinado grupo, nem melhor nem pior do que os outros. Durante 4 anos esse grupo partilhou alegrias e tristezas, sorriu e por vezes chorou, mas no fim desse período havia entre todos um sentimento de união ou de partilha de algo que todos tinham conseguido: um curso. Alguns nem sabiam o que iam fazer com ele, outros até não precisavam dele, outros nem queriam aquele, mas todos sabiam que havia um objectivo atingido. Por isso partilharam a alegria final como sendo uma vitória embora com a consciência que a vida ia pegar em cada um deles e levá-los para outro tabuleiro e para outras jogadas. Desse tempo guardaram as memórias, também elas diferentes porque de factos vividos de modos diferentes.
O tempo passou. Meses… Anos… Uma década… Duas décadas… Dispersos e ocupados, poucos se encontraram ao longo deste tempo. Mas cada um se lembrou, pelo menos uma vez de vez em quando, como estariam os outros. E terá sorrido ao recordar pessoas e lugares que tinham ficado lá para trás.
Esta história que é igual a tantas outras aconteceu também com o curso de História/ História de Arte e Arqueologia que entre 1980 e 1984 frequentou a Faculdade de Letras do Porto. Só que alguém não se satisfez com as memórias. E achou que era tempo de nos encontrarmos. E passou meses a fazer contactos. E estabeleceu uma lista razoável, se bem que incompleta de nomes, telemóveis, telefones e endereços electrónicos. Não estão todos os antigos cursistas porque há sempre quem se perca pelo caminho ou se queira perder. E a Dra. Paula Carreira sentindo-se incapaz de fazer tudo designou um gabinete de assessoria que em pouco mais de um mês, com férias á mistura, debaixo da sua voz de comando, organizou um encontro de colegas. Assim no sábado 15 de Setembro, no Restaurante “Monopólio” da Anje, na Pasteleira, vamos fazer uma viagem de memórias e tentar voltar ao espírito do Campo Alegre, aliás ali tão perto. Neste momento estamos todos na mesma posição. Não sabemos o que nos espera, quem nos espera, se nos vamos reconhecer logo ou se ficamos a pensar:” quem será aquele/a?”. A imagem física que guardamos de cada um será certamente diferente. Esperemos que a afectiva permaneça intacta. Seria muito bom. Para a maioria dos 94 que vão estar presentes vai ser uma surpresa. Para todos nós, certamente, uma grande alegria.

ATÉ SÁBADO, COLEGAS. AS PEÇAS DO JOGO ESTÃO NOVAMENTE LANÇADAS. SAIBAMOS APROVEITAR A SORTE DO JOGO.

Pretty Woman

É só imaginar-me a Roberts e senti-me a verdadeira Cinderela

FILMES DE CULTO


Já que vos impingi há dias uma abordagem às minhas músicas de culto, hoje vou aproveitar a onda para vos falar dos meus filmes de culto. Tal como aconteceu com as músicas, guardo religiosamente a recordação de alguns filmes até porque as novas tecnologias, ao possibilitarem a sua digitalização, nos facilita podermos tê-los em casa e revê-los sempre que assim o quisermos. E quando não os compramos há sempre um clube de vídeo por perto onde os podemos arranjar. Claro que os que me marcaram na infância foram alguns que revi posteriormente com as minhas Filhas e netos: “A Branca de Neve e os 7 anões”, a “Gata Borralheira” e a “Alice no país das Maravilhas”. Este último nunca o consegui ver com as filhas porque a primeira e única vez em que as levei desataram num choro tão aflitivo, quando a Alice se despenhou no corredor tendo-se perdido da mãe, que tive que as tirar rapidamente da sala. Claro que elas nem pensaram em mostrá-lo aos filhos. Àqueles sucederam-se os Zorros e as coboiadas que víamos em grupo no velhinho Constantino Nery, por entre assobiadelas e algumas palavras indecorosas gritadas pela restante assistência. Por volta dos meus 10 anos, maravilhei-me com um filme a que assisti várias vezes porque tinha uma pena enorme do miúdo que era o centro da história. Chamava-se ele o “Pequeno Lorde”. O meu gosto em revê-lo era originado pelo ar de felicidade da criança ao encontrar a mãe. Seguidamente, maravilha das maravilhas, apareceu na minha vida a 2ª versão das “Mulherzinhas”, já a cor. Mais tarde tive a oportunidade de ver a 1ª, a preto e branco, e a 3ª, a mais afastada da história original e que eu li, reli e treli e sou capaz de voltar a ler. Com a adolescência e a idade adulta e o grande crescimento da indústria cinematográfica assisti a centenas de filmes. É impossível falar dos que mais me tocaram. Desde “ E tudo o vento levou”, ao “Gigante”, a todas as grandes produções de temas históricos e bíblicos, passando por musicais fabulosos que me faziam sonhar um dia ser também um grande bailarina ou cantora, via tudo que havia para ver. Até o Ingmar Bergman todinho. Um dia fui assistir a “O sétimo selo” deste cineasta com um grupo de colegas da Faculdade. Pelo que nos tinham dito era muito forte. Fizemos uma aposta que ganharia quem aguentasse até ao fim. Fiquei apenas eu (não me perguntem porquê?). No meio de todas estas grandes produções tínhamos as nossas bem portuguesas: “O Costa do Castelo”, “A Canção de Lisboa”, “A Aldeia da Roupa Branca” e tantos outros que ainda hoje revemos com prazer. Os anos passaram. A indústria cinematográfica foi mudando. A Televisão entrou-nos pela porta dentro e se nos facilitou o acesso ao cinema também nos mergulhou num mundo de violência. Eu fui ficando mais sentimental e com menos paciência para momentos fortes. Entre tanta escolha tive que estabelecer critérios. E estes passaram a ser: o argumento, a representação e a banda sonora. Isto para além dos românticos, aqueles em que choro mesmo, ou os que me façam rir. Nada como um domingo à tarde, deitada no sofá, a ver pela enésima vez o “Orgulho e Preconceito”, “ Uma Mulher de sonho” com o Richard Gere, “As palavras que nunca te direi” com o Kevin Costner (2 actores que apesar da idade continuam um bálsamo para os meus olhos) e a Júlia Roberts em “Nothing Hill “ ou no “Casamento do meu Melhor Amigo”. Claro que não são filmes dos ditos intelectuais, profundos, temáticos. Só que com os filmes passa-se o mesmo que acontece com os livros: há os que se lêem uma vez e os que se guardam para sempre. E, como me costuma dizer uma senhora minha amiga, que é uma leitora apaixonada, mas de fracos recursos económicos, que vive num lar da terceira idade e a quem eu ofereço muitos dos meus livros, daqueles que eu não tenho já onde guardar ou não o quero fazer: “Os livros são como os filmes. São bons quando nos fazem sonhar”. Convençam-me que ela não tem razão. Por isso esses são hoje os meus filmes de culto.

domingo, 2 de setembro de 2007

Porto Sentido

Este é o nosso hino

O Porto é uma naçoonnn!!!


Depois do S. João, das corridas na Boavista, do fado ao ar livre, etc, etc, etc, agora tivemos o Red Bull Air Race. E o "pobo" desceu à Ribeira e festejou em conjunto e civilizadamente mais um momento grande da cidade. Isto é o que se pode chamar o verdadeiro "Porto Sentido"

sábado, 1 de setembro de 2007

ELVIS COSTELLO - She

Música de culto tocada em Nothing Hill mas um original de Aznavour intitulada "Touts les visages de l'amour"

OS MEUS FILMES DE CULTO

Já que vos impingi há dias uma abordagem às minhas músicas de culto, hoje vou aproveitar a onda para vos falar dos meus filmes de culto. Tal como aconteceu com as músicas, guardo religiosamente a recordação de alguns filmes até porque as novas tecnologias ao possibilitarem a sua digitalização nos facilita podermos tê-los em casa e revê-los sempre que assim o quisermos. E quando não os compramos há sempre um clube de vídeo por perto onde os podemos arranjar. Claro que os que me marcaram na infância foram alguns que revi posteriormente com as minhas Filhas e netos: “A Branca de Neve e os 7 anões”, a “Gata Borralheira” e a “Alice no país das Maravilhas”. Este último nunca o consegui ver com as filhas porque a primeira e única vez em que as levei desataram num choro tão aflitivo, quando a Alice se despenhou no corredor tendo-se perdido da mãe, que tive que as tirar rapidamente da sala. Claro que elas nem pensaram em mostrá-lo aos filhos. Àqueles sucederam-se os Zorros e as coboiadas que víamos em grupo no velhinho Constantino Nery, por entre assobiadelas e algumas palavras indecorosas gritadas pela restante assistência. Por volta dos meus 10 anos, maravilhei-me com um filme a que assisti várias vezes porque tinha uma pena enorme do miúdo que era o centro da história. Chamava-se ele o “Pequeno Lorde”. O meu gosto em revâ-lo era originado pelo ar de felicidade da criança ao encontrar a mãe. Seguidamente, maravilha das maravilhas, apareceu na minha vida a 2ª versão das “Mulherzinhas, já a cor. Mais tarde tive a oportunidade de ver a 1ª, a preto e branco, e a terceira, a mais afastada da história original e que eu li, reli e treli e sou capaz de voltar a ler. Com a adolescência e a idade adulta e o grande crescimento da indústria cinematográfica assisti a centenas de filmes. É impossível falar dos que mais me tocaram. Desde “ E tudo o vento levou”, ao “Gigante”, a todas as grandes produções de temas históricos e bíblicos, passando por musicais fabulosos que me faziam sonhar um dia ser também um grande bailarina ou cantora, via tudo que havia para ver. Até o Ingmar Bergman todinho. Um dia fui assistir a “O sétimo selo” deste cineasta com um grupo de colegas da Faculdade. Pelo que nos tinham dito era muito forte. Fizemos uma aposta que ganharia quem aguentasse até ao fim. Fiquei apenas eu (não me perguntem porquê?). No meio de todas estas grandes produções tínhamos as nossas bem portuguesas: “O Costa do Castelo”, “A Canção de Lisboa”, “A Aldeia da Roupa Branca” e tantos outros que ainda hoje revemos com prazer. Os anos passaram. A indústria cinematográfica foi mudando. A Televisão entrou-nos pela porta dentro e se nos facilitou o acesso ao cinema também nos mergulhou num mundo de violência. Eu fui ficando mais sentimental e com menos paciência para momentos fortes. Entre tanta escolha tive que estabelecer critérios. E estes passaram a ser: o argumento, a representação e a banda sonora, para além de os românticos, aqueles em que choro mesmo ou os que me façam rir. Nada para mim como um domingo à tarde, deitada no sofá, a ver pela enésima vez “ Uma Mulher de sonho” com o Richard Gere, “As palavras que nunca te direi” com o Kevin Costner, 2 actores que apesar da idade continuam um bálsamo para os meus olhos, e a Júlia Roberts em “Nothing Hill “ ou no “Casamento do meu Melhor Amigo”. Claro que não são filmes dos ditos intelectuais, profundos, temáticos. Só que com os filmes passa-se o mesmo que acontece com os livros: há os que se lêem uma vez e os que se guardam para sempre. E, como me costuma dizer uma senhora minha amiga, que é uma leitora apaixonada, mas de fracos recursos económicos, que vive num lar da terceira idade e a quem eu ofereço muitos dos meus livros, daqueles que eu não tenho já onde guardar ou não o quero fazer: “Os livros são como os filmes. São bons quando nos fazem sonhar”. Convençam-me que ela não tem razão. Esses são hoje os meus filmes de culto.